O habitual chinfrim das segundas-feiras no Lagoonies está a começar e tenho de me ir embora, coisa que me chateia realmente. A luz está magnífica, K. aprendeu enfim a fazer rum punch e tive um dia que merecia prolongamento.
Bebo mais um, vá. As mesas longe da banda já estão todas ocupadas, claro. Mas um dia destes vale bem dez minutos de barulho.
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Ao meu lado chegou um Ron Holland. IOR, provavelmente 3/4.
Porque é que os barcos de regata resistem a tudo - à idade, aos ratings, às modas - e continuam lindos sempre até morrerem?
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A banda ataca Hey Joe. Jimi, perdoa-lhes. Não sabem o que fazem.
(O pior é que substituem falta de talento por nível de som elevado, má troca para quem ouve).
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O meu trabalho no S. M. está quase a acabar. O barco está um mimo.
É tão bom, não é?
Um barco mimado é como uma senhora feliz. Com a diferença que no dia seguinte não nos chateia com a loiça, o vinho ou a janela que está por reparar há uns míseros seis meses.
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Estou inquieto com J. Devia ter regressado dos Estados Unidos há uma semana.
Não te atrevas, J.
(Parece egoísta, não é? Que o que parece se foda).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.