Uma forma particularmente violenta de tortura é tirar a vítima das tenazes, do fogo, da roda, da - para os mais cinéfilos ou maratonistas - cadeira do dentista e deixa-la sem nada.
Nada: sozinha, sem frio nem calor, sem fome nem desejo, sem luz e sem frio, sem certezas nem - oh quão pior - dúvidas, sem sede, vinho, luz, vontade, café ou uma pele que substitua a sua, magoada e vazia.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.