Portugal é Lisboa e o resto é paisagem, dizia-se antigamente. Hoje todos sabemos que é mentira.
Poder-se-ia quando muito dizer que o português é falado em Lisboa; no resto do país fala-se uma língua parecida.
Venho comer um prego a um café da avenida. Sai-me um bife com ovo a cavalo (nem de propósito), salada, arroz e batatas fritas (tudo no mesmo prato, em camadas).
Um senhor traz-me aquele monumento à arquitectura gastronómica e eu começo por pedir-lhe me tire o arroz; e à senhora que traz a coisa isenta do dito me dê um prato para a salada (não gosto de misturar quentes e frios no mesmo recipiente. E muito menos de misturar salada com comida).
O "prego" mai-lo ovo e as batatas enchem o prato até às bordas, sem segundas intenções. Pergunto à senhora, quando chego ao fim, o que devo pedir quando quiser a mesma coisa em mais pequeno.
- Pediu um prego, não foi?
- Sim.
- Então não tem nada mais pequeno.
- Não tem bitoques?
- Temos, mas é a mesma coisa sem arroz.
Poder-se-ia quando muito dizer que o português é falado em Lisboa; no resto do país fala-se uma língua parecida.
Venho comer um prego a um café da avenida. Sai-me um bife com ovo a cavalo (nem de propósito), salada, arroz e batatas fritas (tudo no mesmo prato, em camadas).
Um senhor traz-me aquele monumento à arquitectura gastronómica e eu começo por pedir-lhe me tire o arroz; e à senhora que traz a coisa isenta do dito me dê um prato para a salada (não gosto de misturar quentes e frios no mesmo recipiente. E muito menos de misturar salada com comida).
O "prego" mai-lo ovo e as batatas enchem o prato até às bordas, sem segundas intenções. Pergunto à senhora, quando chego ao fim, o que devo pedir quando quiser a mesma coisa em mais pequeno.
- Pediu um prego, não foi?
- Sim.
- Então não tem nada mais pequeno.
- Não tem bitoques?
- Temos, mas é a mesma coisa sem arroz.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.