Propuseram-me um trabalho de censor - pomposamente apelidado de "gestor de conteúdos" - por quinhentos e sessenta e cinco euros por mês, seis euros e trinta de subsídio de refeição "em cartão" como no Continente e "até quarenta euros" de subsídio de transporte "contra factura".
Era preciso ter "uma personalidade forte" para resistir aos conteúdos "racistas, homofóbicos, machistas. Ou então florzinhas e fotografias de gatinhos".
Não deixei a senhora acabar: mal disse o salário levantei-me e disse-lhe que não valia a pena perdermos o nosso respectivo tempo.
Censurar os outros é um trabalho desprezível; pagar mal para o fazer é como pagar mal aos homens do lixo.
Era preciso ter "uma personalidade forte" para resistir aos conteúdos "racistas, homofóbicos, machistas. Ou então florzinhas e fotografias de gatinhos".
Não deixei a senhora acabar: mal disse o salário levantei-me e disse-lhe que não valia a pena perdermos o nosso respectivo tempo.
Censurar os outros é um trabalho desprezível; pagar mal para o fazer é como pagar mal aos homens do lixo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.