O Limoncello do Café Central em Puerto de Andratx (daqui para a frente este nome será escrito em espanhol de lei e não num destes dialectos patéticos e patetas) é uma merda. A maioria das coisas em Puerto de Andratx são uma merda. Salvam-se a Casa Vera, ship chandler; o restaurante bar Acal; o kebab cujo nome não recordo agora e o supermercado Eroski - que por ironia da sorte é o melhor Eroski que vi até hoje, sendo como sou fã incondicional do Mercadona, cadeia de supermercados que de tão boa resista à troca de duas letras do nome e tudo -. (A esta lista deve acrescentar-se a pizzeria Coppola, cujo único defeito é estar sempre cheia; e o Pepe, que é um homem sério e competente).
Quando encalhar volto para Paguera (ditto), que consegue ser melhor e mais acolhedor do que este buraco.
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Entretanto no bote as coisas avançam, devagar de mais para o meu gosto. Não posso fazer sozinho as duas principais tarefas que tinha para fazer; segunda-feira espero ter ajuda de I., um sul-africano que conheci no hotel de Paguera onde fiquei (trabalha lá mas prefere os barcos, vá lá saber-se porquê).
Gosto a priori de sul-africanos: os melhores marinheiros com quem trabalhei vêm de lá, muito perto (antes ou depois, não sei) dos holandeses. Com uma vantagem sobre estes: são dez vezes mais baratos e dez vezes mais simpáticos, apesar de falarem a mesma língua (pelo menos os boers).
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Pouco a pouco as coisas voltam ao normal. Habituei-me à vida sem Facebook e sem telefone. Este mais difícil; mas mesmo assim fica provado que era possível viver antes da Internet e da telefonia portátil. Era uma vida mais triste, mas era vida.
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Aviso à navegação: o porto público de Puerto de Andratx é quatro vezes mais barato do que o Club de Vela e dez vezes pior. A única coisa que se poupa vindo para aqui é dinheiro; tudo o resto é mais caro.
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Ajudei uns russos a atracar. Cada vez me é mais difícil fazer isto: bolas, se não sabem navegar contratem um skipper, não? Os problemas são sempre os mesmos: deixam o barco atravessar-se por falta de velocidade, demasiada excitação a bordo, o skipper que trata de tudo e mais alguma coisa (mal), falta de lugares atribuídos a cada tripulante.
(Reconheço que sou injusto: nem toda a gente aprendeu a manobrar com os holandeses da Ballast-Nedam...)
Quando encalhar volto para Paguera (ditto), que consegue ser melhor e mais acolhedor do que este buraco.
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Entretanto no bote as coisas avançam, devagar de mais para o meu gosto. Não posso fazer sozinho as duas principais tarefas que tinha para fazer; segunda-feira espero ter ajuda de I., um sul-africano que conheci no hotel de Paguera onde fiquei (trabalha lá mas prefere os barcos, vá lá saber-se porquê).
Gosto a priori de sul-africanos: os melhores marinheiros com quem trabalhei vêm de lá, muito perto (antes ou depois, não sei) dos holandeses. Com uma vantagem sobre estes: são dez vezes mais baratos e dez vezes mais simpáticos, apesar de falarem a mesma língua (pelo menos os boers).
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Pouco a pouco as coisas voltam ao normal. Habituei-me à vida sem Facebook e sem telefone. Este mais difícil; mas mesmo assim fica provado que era possível viver antes da Internet e da telefonia portátil. Era uma vida mais triste, mas era vida.
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Aviso à navegação: o porto público de Puerto de Andratx é quatro vezes mais barato do que o Club de Vela e dez vezes pior. A única coisa que se poupa vindo para aqui é dinheiro; tudo o resto é mais caro.
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Ajudei uns russos a atracar. Cada vez me é mais difícil fazer isto: bolas, se não sabem navegar contratem um skipper, não? Os problemas são sempre os mesmos: deixam o barco atravessar-se por falta de velocidade, demasiada excitação a bordo, o skipper que trata de tudo e mais alguma coisa (mal), falta de lugares atribuídos a cada tripulante.
(Reconheço que sou injusto: nem toda a gente aprendeu a manobrar com os holandeses da Ballast-Nedam...)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.