19.12.18

A luta continua. O povo unido jamais será vencido

O segundo round da luta contra adversidade não fez mais do que confirmar a sua (dela, adversidade) estrondosa derrota. O próximo, ainda sem hora ou local marcados deixá-la-á estendida no solo, batida por KO técnico.

Fui ao Door 13 (o nome é horrível, eu sei. Mas o lugar é muito bom) ouvir o pianista Jack Pescod, hoje melhor do que da outra vez. Não gosto das paredes negras, mas o Stéphane e o Gianni são profissionais de mão cheia, daqueles que nos saem na rifa quando os deuses estão felizes (ou distraídos). E lá em baixo nem se dá pelo preto das paredes, portanto a objecção é irrelevante.

Dali fui ao Moltabarra, que estava cheio mas não a abarrotar e depois vim para casa. Se isto não é uma vitória estrondosa não sei o que uma vitória é. Verdade que a adversidade tentou uma contra-ofensiva, mas foi rechaçada sem piedade (repelida, para quem não gosta de galicismos).

.........
(Claro que isto mereceria uma discussão epistemológico-semãntica sobre o sentido da expressão "ganhar à adversidade". Ela ainda lá está: o mastro não vai para o sítio antes de sete ou oito de Janeiro. Mas isso fica para depois. Agora oiço a dupla Gould / Bach, leio o bloco-notas cheio de notas esquecidas, penso na música do Pescod e estou-me nas tintas para a semântica.)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.