Seria preciso desatar para aí a escrever sem parar, mas é tarde e estou com sono. Há que ser sintético e perguntar-se porque é que esta noite foi tão maiorquina, de onde me vem a falta de vontade para tudo em geral e para nada em particular, por que raio de carga de água o jazz é tão mau nesta cidade, porque é que a L. tem uns olhos tão bonitos - terá ela alguma coisa por trás deles? - porque continuo a ter surpresas do meu P. adorado, porque consigo ouvir Hildegarde von Bingen sem jamais me cansar?
Não tenho resposta a nenhuma destas perguntas e verdade seja dita, é-me quase dolorosamente indiferente.
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Há pessoas que vão para os palcos cantar, apesar de cantarem mal; outras cantam bem e é um sarilho para as convencer disso.
Tem mais a ver com a auto-imagem do que com o talento, não é?
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E com a persistência. Eu tenho muita. Sou um verdadeiro camelo de persistência.
Não tenho resposta a nenhuma destas perguntas e verdade seja dita, é-me quase dolorosamente indiferente.
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Há pessoas que vão para os palcos cantar, apesar de cantarem mal; outras cantam bem e é um sarilho para as convencer disso.
Tem mais a ver com a auto-imagem do que com o talento, não é?
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E com a persistência. Eu tenho muita. Sou um verdadeiro camelo de persistência.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.