Olhas para a música e vês uma árvore. Talvez seja ao contrário, pouco importa: vês música na árvore à qual em criança subias para te esconderes, a ler o que te caía na mão. Era uma mangueira, lembras-te perfeitamente dos pregos que tu e os teus amigos da praceta lhe puseram para conseguirem chegar aos primeiros ramos. Uma vez caíste mas não disseste nada aos teus pais, não fossem eles proibirem-te de subir outra vez para te aninhares na bifurcação de ramos, meio deitado meio sentado, onde sonhaste as primeiras viagens e viste os primeiros camaleões passar cautelosamente de um ramo para outro.
Hoje, essa árvore é a música de que gostas, um vasto território que se estende pelo mundo todo, que vai da Idade Média à música de hoje.
Só há uma diferença: todos os dias descobres um ramo novo. Os da mangueira já os conhecias todos, de alto a baixo.
Hoje, essa árvore é a música de que gostas, um vasto território que se estende pelo mundo todo, que vai da Idade Média à música de hoje.
Só há uma diferença: todos os dias descobres um ramo novo. Os da mangueira já os conhecias todos, de alto a baixo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.