O quarto onde fico é «do outro lado das avenidas», aquilo que em Paris se chamaria extra-muros. A cidade muda por completo. Desapareceram as cabeleiras loiras e a mistura de línguas do centro, substituídas por cabelos pretos, espanhol ou maiorquino (uma variante do catalão, do qual não sei distingui-lo pelo menos ao ouvido). Há mais mulheres gordas, mais velhos e os bares e cafés não são gourmet, bio, fusion, green, vegan mais essa colecção de tonterias de que todas as modernidades são feitas. Tivemos azar com a nossa? Não sei. Talvez.
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As dores desapareceram todas. Olho esquerdo, ombro direito, anca direita cederam à química (enfim, a da anca não cedeu a nada se não possivelmente ao cansaço. O melhor SNS do mundo marcou a consulta com uns largos meses de espera e a dor desvaneceu-se, não lhe apetecia esperar tanto tempo. Tanto melhor. Isto de me sentir uma farmácia ambulante não quadra bem comigo). A única que permanece é uma monstruosa e permanente dor de cabeça, mas esa com um Paracetamol também se desvanece. Basta não me esquecer deles em casa.
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Trabalho, trabalho e trabalho. Se um dia fizer a história da minha relação com o P. a história vai ser uma mistura de drama, tragédia, comédia, opereta, farsa, melodrama, stand-up comedy e por aí fora. Se vejo o pano cair sobre este refit... Não vale a pena sonhar. Nunca verei.
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Às vezes pergunto-me se estas dores e maleitas todas que arrasto comigo não serão pedidos do corpo para lhe pôr fim. Ou avisos de que o fim está próximo. Ou assim.
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Palma está cheia de gente, apesar do tempo. Ou melhor: por causa do tempo. Não está convidativo para a praia, de forma as ruas estão cheias a abarrotar. Pelo menos as do centro. Cada vez acredito menos no turismo como pretexto para a viagem. Lembro-me das filas para apanhar o 28 ou o elevador de Santa Justa em Lisboa e a descrença passa a incompreensão absoluta.
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Palma está cheia de gente, apesar do tempo. Ou melhor: por causa do tempo. Não está convidativo para a praia, de forma as ruas estão cheias a abarrotar. Pelo menos as do centro. Cada vez acredito menos no turismo como pretexto para a viagem. Lembro-me das filas para apanhar o 28 ou o elevador de Santa Justa em Lisboa e a descrença passa a incompreensão absoluta.
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A fraude da «pandemia» não é uma fraude: é uma colecção delas que encaixam umas nas outras como matrioscas: abre-se uma e logo outra sai de lá de dentro. A última, a mais pequena(em tamanho), a que está lá no fundo é a do número de mortes. Quantas delas foram realmente devido à Covid? Mas em redor dessa toda uma série de mentiras se enrosca, até chegarmos à ultima, a casa delas todas: «por causa da pandemia...» A verdade é «por causa da gestão da pandemia...» Pergunto-me quanto tempo demorará até sabermos a verdade?
A fraude da «pandemia» não é uma fraude: é uma colecção delas que encaixam umas nas outras como matrioscas: abre-se uma e logo outra sai de lá de dentro. A última, a mais pequena(em tamanho), a que está lá no fundo é a do número de mortes. Quantas delas foram realmente devido à Covid? Mas em redor dessa toda uma série de mentiras se enrosca, até chegarmos à ultima, a casa delas todas: «por causa da pandemia...» A verdade é «por causa da gestão da pandemia...» Pergunto-me quanto tempo demorará até sabermos a verdade?
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Rendo-me sem condições à estética: as mulheres do centro são mais bonitas do que as dos bairros «de fora».
Rendo-me sem condições à estética: as mulheres do centro são mais bonitas do que as dos bairros «de fora».
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.