Notícias do ecossistema
A manhã foi passada a esvaziar o P. (outra, outra, outra vez), levar tudo para o armazém, fazer mais uma mini-triagem, trazer a BH Glasgow para Palma e reatar com o ecossistema. Mercat de l'Olivar. Desde uma recente troca no FB sonhava com uma carbonara como deve ser mas ainda não foi desta: o Hugo só recomeça com a melhor carbonara da galáxia (exagerando um pouco) na terça-feira. Refugio-me na lasagna e como as doses agora são pequeníssimas reforço com um ragu bolognese que ele faz como ninguém. Tudo isto acompanhado por um Chianti levezinho, fresco, bendito. Infelizmente ainda não há o limoncello da Silvia, isto sim uma profunda injustiça. Como no Arabay, o stand em frente: o Hugo não pode pôr cadeiras no balcão. A mulher do Arabay tem uma voz de furar os tímpanos a um crocodilo surdo, avisa-me de que à uma e meia fecha - ela fecha antes de abrir, diga-se de passagem - e deixa-me comer tranquilo. Já não há café de filtro, já começou a recolher bancos e mesas, o Cristian está com a loja vazia pela primeira vez desde que me sentei e eu estou em casa.
Aonde, se não?
ADENDA - O almoço acaba na Cati Xis (é o nome do stand, não da piquena, que desconheço) com três euros de tâmaras medjoul e gengibre seco sem açúcar - ela ainda se lembra desta mistura ambígua, doce e picante, qual deles o melhor - e com duas hierbas secas no Morey - "só faltava que tivesses vindo cá para isso [pagar o vermute de ontem]". "Vim, mas já que estou aqui..."
Se isto não é a minha casa (e se eu não sou a versão nómada do filho pródigo) eu não sei o que é.
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Tudo isto rodeado de enxames de mulheres belas (das quais não sou a rainha-mãe ou abelha-rainha ou seja o que for). Palma-a-calma é um desafio para os sentidos.
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Diferença entre Palma e Lisboa: amo as duas mas só uma retribui.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.