A necessidade que o homem tem de mitologias e fantasia começa a ser percebida. São tão fundamentais como as gorduras animais, os hidratos de carbono e o álcool (os pilares de uma vida saudável, como toda a gente sabe).
Ora é forçoso reconhecer que a religião católica fornece fantasias de uma riqueza inexcedível. Ele é mulheres virgens que dão à luz, um tipo que transforma água em vinho - abençoado seja -, anda sobre a água e ressuscita depois de morto, mulheres que se transformam em estátuas de sal, um tipo que constrói uma arca e salva os animais todos da criação. O outro que vai para o estômago de uma baleia... Sei lá, aquilo é um nunca mais acabar de histórias cada uma mais fantástica do que a anterior.
A modernidade devia pensar seriamente nisto, comparar os seus mitos com os da santa madre igreja e reconhecer-lhes a inferioridade. Se precisam de acreditar em fantasias, meus caros, acreditem naquelas que têm o selo do tempo. Não ponham a palerma da miúda sueca no mesmo pedestal do que Santa Teresa, por exemplo. Está a milhas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.