28.2.24

Diário de Bordos - Le Marin, Martinique, DOM-TOM França, 26-02-2024

Hoje fui, pela primeira vez, fazer compras com o bote. Entrei assim na categoria a que os americanos chamam "rabos molhados". No caso particular deste dinghy não molho o rabo mas ando com os pés molhados. Wet feet seria mais apropriado, portanto. 

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O T. estava num apéro com os colegas e convidou-me a ir ter com ele. Acabámos por jantar juntos. O único momento em que um pai se sente mãe é quando ouve elogios ao filho, vindos de todos os lados - colegas, patrão, amigos.

Elogios unânimes, acompanhados por descontos na empresa aonde ele trabalha. A boca só vale quando o porta-moedas está ao lado e a confirma. Dito de outra forma: o que sai dos lábios é ar, o que sai da carteira é metal.

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Pequenos problemas para resolver no S. D. Não se pode dizer que eu seja grande apreciador de construtores franceses, salvo raras e honrosas excepções. Neste caso, estou eternamente grato à Jeanneau. Agora tenho com que ocupar-me, sem ser as malditas «plataformas».

Isto é meia mentira e necessitaria de meia-hora para a explicar. Resumindo, fica assim:
- Um filho porreiro e amado por toda a gente;
- Trabalho a valer no S. D.;
- Ida à Europa daqui a um mês;

Chega para fazer uma maionese decente.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.