O badanal que estava previsto entrou mais tarde do que as previsões previam mas entrou com a mesma força. Perdi o chapéu de vento, ia caindo da bicicleta, o P. chia por todos os lados, mudei defensas de sítio, o frasco com sabonete que a A. aqui deixou entornou-se e foi pelo cano (vá lá, ao menos isso) e eu pergunto-me a) se vou dormir esta noite e b) se sim, como?
A corrente de terra foi-se abaixo mas um dos vizinhos ensinou-me aonde a repor e tenho aquecimento. O P. dança tão desajeitadamente como eu. A chinfrineira na marina é enorme. E eu só penso que prefiro estar aqui a estar no mar. Paras estes dias a minha Mãe tinha uma oração especial cujo texto infelizmente esqueci. Duvido muito que a rezasse se me lembrasse, mas de que a apreciaria não tenho dúvidas. O lugar é para barcos maiores e os cabos dos mortos são demasiado grandes. Hoje pus o motor a ré a toda a força e a coisa aguentou-se, mas agora as defensas que pus no painel da popa trabalham. São quatro, espero que nenhum rebente. E que se aguentem, o pior vem amanhã. [Parece que não, afinal. Vai acalmar a partir das oito ou nove.]
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.