8.2.25

Filosofia na alcova

Preocupam-me mais os sentidos na vida do que o sentido da vida. Tal como a esperança, que mais parece a minhoca que o pescador põe no anzol para capturar o peixe (mas esse peixe somos nós). Mais vale estar de esperanças do que ter esperança, apesar de isto só se aplicar à parte fértil da população feminina. Enfim, é um jogo de palavras. 

A vida não tem sentido nenhum, com a óbvia excepção daquele que cada um de nós lhe dá. Não é a vida. É a nossa vida que tem um sentido. A esperança para nada serve, ao lado daquilo que temos de fazer para dar sentido à nossa vida. 

Não é a esperança, é aquilo que fazes, com esperança ou sem ela. Não é a vida, é aquilo que dela ou com ela fazes.

(Ou com elas.)

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