O marinheiro sensato não sai do 7 Machos com o objectivo de ir ao Moltabarra, o que só demonstra que não sou uma coisa nem outra.
O "marinheiro bêbado" da mitologia tão pouco. Ficaria aonde estava, a beber mezcal como se o mundo acabasse amanhã (acaba, qualquer marinheiro sabe).
Ou seja: não sou sensato nem bêbado. Sou um simples marinheiro, sem qualificativos nem apodos. E sim, vou ao Moltabarra porque Palma celebra-se, ama-se, vive-se e bebe-se.
PS - O Moltabarra está fechado: "evento privado"; o Flexas está fechado: é o Flexas. Acabo no Jugueteria, depois de uma conversa com o Claudio, que está fechado. Palma vive-se, percorre-se, sonha-se e ao fim e ao cabo a Jugueteria não me parece assim tão mal.
Não se deve julgar um livro pela capa nem um bar pelo nome.
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Palma percorre-se, respira-se, palmeia-se. Ama-se com os pés, os olhos, os ouvidos, o olfacto e - para marinheiros sem casa longe de casa - com aquilo a que quem não sabe chama alma e quem sabe também.
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Palma é uma cidade cara, sem dúvida.
Mas as notas aqui duram mais tempo do que em Genebra. Questão de latitude, suponho.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.