E agora, que da memória o amor se foi, que fazer destas recordações assim despidas da roupa que as fez nascer, tão despidas como tantas vezes te vi? Que dizer-te, agora que «amo-te» não cabe? «Lembro-te»? Alguma vez te esqueceria, alguma vez te esquecerei? Não, claro.
Mas voltarei a dizer-te amo-te, um dia, quando as memórias tiverem frio e quiserem vestir-se.
Brilhante poesia
ResponderEliminarObrigado
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