27.4.10

Burocracia, economia e outras coisas

Ultimamente tenho estado envolvido em registos de embarcações de recreio, registos para actividades marítimo-turísticas, registos de mudanças de motores em embarcações de recreio. Isto relativamente a embarcações que começam nos 2,40 m (não é lapso: 2,40 m) e acabam nos 35' (c. de 11m, para quem não sabe; uma espécie de trotinetes). Se quiserem perceber porque está Portugal no estado em que está - e precisar de evidências concretas - pode pedir-me uma listagem cronológica dos diferentes processos. (Sabendo, claro, que isto acontece em todos os sectores da economia).

O fantástico, quanto a mim, é que as pessoas nos diferentes organismos - aqueles funcionários que Rui Tavares idolatra - conseguem fazer passar um misto de incompetência, desinteresse e impunidade (não sei se em partes iguais) por patriotismo, interesse pela res pública, zelo, etc.

A quantidade de dinheiro que gastamos em burocracia seria suficiente para reduzir o défice em 3/4. O problema, claro, é que não há fim à vista: é muito pouco provável que isto mude, tendo em conta, por exemplo, o que aconteceu com as cartas de navegação.

Há uma solução, e só uma. 

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