18.6.13

A vida, vagas

Não se vê o vento mas sente-se; tal como não te vejo mas sinto-te. És o vento. És a vida: vive-se e não se vê.  És a luz e o ruído da luz; és a falésia  na qual me despenho, contra a qual me quebro, vaga sombra de mim.

Vaga sombria de mim.  És o que sou mais o vento, o mar e a rocha, és a luz e o fragmento da luz, arco-íris sem fim nem princípio.  Um dia serei o que és e o vento, e a luz, e a rocha. Vida.

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