Jamie Oliver é um cozinheiro inglês que se tornou famoso por razões que ignoro totalmente. Não estou a ser irónico ou a insinuar seja o que for: desconheço realmente por que raio de carga de água o nome e a fotografia do homem estão em todo o lado. É impossível dar três passos seguidos neste país sem se ver a cara (para mim de parvo) do rapaz.
Há pouco fui comprar uma sandes, criada por ele ou, mais provavelmente, por alguém na empresa dele. Li, como sempre, a lista de ingredientes. Parecia uma lição de química.
Ainda por cima era uma porcaria.
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Mais do que o que aprendemos, a grande vantagem de ler é dar-nos ver a extensão do que ignoramos.
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Outra vez em Gatwick. Desta vez é pouco tempo: um par de horas. Não terei sequer tempo para esgotar a hora e meia de wi-fi gratuito que o aeroporto gratuita e generosamente dispensa.
Em Lisboa é ilimitada. E ainda há quem diga mal de Portugal.
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No país que nos deu a ver Julie Christie, Julie Andrews, Jacqueline Bisset (ámen), Helen Mirren, Charlotte Rampling (re-ámen), Helena Bonham Carter, Dirk Bogarde, Michael Caine, John Gielgud, Anthony Hopkins, Sean Connery e mais uma grande dúzia deles as pessoas são feias de morrer.
"O Império Britânico existiu porque os ingleses queriam melhor comida, melhor clima e mulheres mais bonitas do que as que tinham em casa", alguém disse - mais ou menos, cito de memória -.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.