1.10.16

Cristiano Ronaldo nasceu na Madeira e joga num clube espanhol

Desde que me tornei utilizador regular do Facebook os meus conhecimentos sobre a actividade futebolística aumentaram exponencialmente. Continuam, porém, bastante inferiores aos da média. Saber por exemplo que o Futebol Club do Porto é de um senhor chamado Pinto da Costa - que há anos andou envolvido com uma senhora mais jovem -, tem uma camisola azul e um estádio chamado Dragão não faz de mim um especialista do dito clube, naturalmente. Ou que a camisola do Benfica é encarnada e joga no Estádio da Luz, o Sporting verde e Alvalade, respectivamente (reconheço a fotografia do jovem presidente deste clube quando a vejo nos jornais mas raramente compreendo o que diz).

Enfim. Percebo pouco de futebol e fico fascinado com a quantidade de pessoas que no nosso país sabem imenso desse por assim dizer desporto. Estou a ouvir uma conversa na mesa atrás da minha e confesso que ignoro como quem sabe tanto de actividade que gera fortunas vem comer a uma tasca que até para um pobretanas como eu é (às vezes) acessível.

Tanta sabedoria devia ser reconhecida e paga.

E estão longe de ser os únicos. O futebol é um tema que revela a excelência nacional: não há quem não saiba daquilo mais do que qualquer outra pessoa, viva ou morta, nacional ou estrangeira, profissional ou amadora.

Cada vez que oiço uma conversa sobre futebol num café penso no Poema em linha recta e - quase tenho vergonha de o confessar - perco a vontade toda de saber mais do que o que sei. É pouco, mas já é de mais.

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