11.3.18

Badanal, solidão, histórias

Está um badanal do caraças. A noite uiva solidão como se fosse a minha; mas não é. É à dela que uiva.

A minha guardo-a tranquila num canto, não vá fugir com o vento.

Pus o aquecedor quase no máximo e abri o albói: oiço melhor quando não tenho frio. Os uivos cansam-me, é certo; mas tenho de ouvir o P. Têm sempre histórias para contar, os botes quando está vento.

Aquele onde estamos e os outros, que no mar não há cá "isso não é comigo".

É com quem está, seja quem for.

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