29.1.24

Modernidade, desenraizamento

Nunca fiz inteiramente parte daquilo que me rodeava. Sempre estive - às vezes um pouco, outras muito - do lado de fora.No navio tinham de me ir chamar para as AGT (Assembleia geral de tripulantes, se por acaso), para as festas de Natal ou de Passagem de Ano; nunca fui de grandes admirações, nunca tive ídolos - nem o Tabarly, (coitado de mim)... Isto não é inteiramente verdade. No sétimo ano do liceu não saía de casa sem ouvir pelo menos uma faixa do Jimi Hendrix. Mas no essencial, ou na maioria se preferirem, está correcto. No meu Vaurien - de seu nome ADN - navegava quase sempre sozinho. 

Isto tudo porque me apercebo agora de que a minha indiferença não é pela modernidade, ao contrário do que muitas vezes penso e digo.

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