29.7.10

Serviço público - restaurantes Lisboa

Já vos aconteceu entrarem num sitio qualquer e ficarem esmagados pela quantidade de boas ideias? Ontem aconteceu-me isso no restaurante Entra: a quantidade de boas ideias deixa exausto o mais estrénuo dos exploradores. Começa no nome, e continua pelos candeeiros, pela cozinha à vista, os individuais, as listas - as de comida e as dos vinhos; tudo. Tudo naquele restaurante é uma boa ideia.

A comida é óptima, é por aqui que devia ter começado, não estivesse tão impressionado pelas boas ideias; e o serviço bom, eficaz. Com um "mas", um "mas" grande: a chico-espertice, uma coisa tão desnecessária como, infelizmente, prejudicial para um restaurante. Põe uma pessoa de pé atrás e num estado de espírito defensivo cada vez que pensar em lá voltar.

Provavelmente vai melhorar - vão aperceber-se de que a qualidade da cozinha, os preços dos vinhos - sensatíssimos - a escolha de menus, a decoração (uma vez abstraídas as boas ideias) são suficientes; e de que não é necessário rasteirar o cliente para aumentar uma conta em três euros, ou coisa que o valha.

Uma última nota para falar da música - estava muito alta quando chegámos; pedi para baixar e o pedido foi prontamente atendido. Lembrei-me de José Quitério e do seu Top-Prato, a melhor série de crítica gastronómica de que me recordo em Portugal: dava zero, lembram-se, sem apelo nem agravo aos restaurantes que tivessem guardanapos de papel. A refazer um Top Prato, eu daria zero, zero, imediatamente, aos restaurantes com música; e uma nota negativa aos que a tivessem demasiado alta.

Não se pode dar um passo nesta cidade que não haja música - em geral má, mas isto aplica-se também àquela de que gosto: ele é nos restaurantes, nos cafés e nas esplanadas; nos comboios e nos táxis; nas lojas - em todo o lado. Bolas, um bocadinho de silêncio não seria mau para quem sai de casa - se quisesse ouvir música não teria saído, provavelmente; ou então estaria numa sala de concertos.

Restaurante Entra - Rua do Açúcar 80 - Poço do Bispo (há uma paragem do 28 mesmo à porta, para quem se desloca em transportes públicos). Tel 212 417 014. www.entra.pt

28.7.10

Maldade

A maldade tem, numa personalidade boa, a função que tem a farinha num bolo demasiado doce: estrutura-a, torna-a digestível, impede-a de se tornar enjoativa.

Rios

Rios de ternura, de carinho, de amor; avassaladoras torrentes de lava de meiguice e afecto. É preciso saber nadar em tanto amor.

24.7.10

Promessas

Levantar-se cedo, com o ar ainda fresco, repleto de promessas - e, sobretudo, esquecermo-nos de que também ontem havia promessas frescas no ar.

Retratos potenciais

Uma pessoa para quem a aventura de uma vida é comer um iogurte fora de prazo.

Ditto

Não é original; foi repercutido em tudo o que é blogosfera decente. Mas esta frase deve ser repetida até à exaustão, e o post lido.

"Mais pessoas livres, menos abrantes."

23.7.10

País

Quando lhe perguntavam "de que país és?" respondia "do país das mulheres".

Histórias curtas

Chegou num automóvel que era grande como a vontade que eu tinha dela e vi que estava tudo estragado: só se deve tentar seduzir senhoras que usem o mesmo meio de transporte que nós.

Momentos

«Silva Pereira : "Este é o pior dos momentos" para discutir a revisão constitucional»

Claro. É apropriado para o casamento dos homossexuais, e mais nada.

Bom senso

"Fecho da golada do Tejo

Obra considerada fundamental para revitalizar porto de Lisboa"

"Com efeito, ter ganho o estatuto de definitivo, um terminal nascido provisório e que assim deveria morrer constituiu um rude golpe nas perspectivas futuras do porto. Esta convicção ganha maior firmeza se considerarmos que, desde a sua nascença, se concebera já uma alternativa com características de perenidade. Não basta dizer que se acaba com o terminal de contentores de Alcântara. É simultaneamente necessário pensar, com seriedade, num terminal alternativo dentro do porto de Lisboa. Ali está um dos maiores terminais de contentores a nível nacional."

(Negritos meus).

Ó coisa mai linda


Obrigado à Luísa, à RC [link cancelado a pedido] e ao Lopo Pizarro.

O BE quer dar aos empregados a possibilidade de ir à missa

"BE apresenta apreciação parlamentar para revogar alargamento do horário das grandes superfícies"

O que têm eles que nós não temos?

"Economia britânica cresce ao ritmo mais elevado dos últimos quatro anos".

Amor, física

Alguém devia um dia fazer uma analogia entre o amor e a força centrífuga.

Injustiça

A maior parte das minhas amigas de adolescência está mais bonita agora do que quando eu as conheci - o que não deixa de ser uma certa injustiça.

Mudança

"Acreditas na mudança em Portugal?", perguntam-me amigos estrangeiros de passagem. "Claro", respondo. "Portugal mudou muito, nos últimos anos. Só continuamos na mesma porque os outros também mudaram".

Portugal não vai mudar - ou vai mudar apenas o necessário para acompanhar os outros países sem deles muito se distanciar - porque as pessoas que poderiam provocar essa mudança são as que mais têm a perder com ela. Perderiam financeiramente - isto é, a diferença entre os que têm e os que não têm, ou pouco, esbater-se-ia, o que corresponde a uma perda; e vão, ainda é pior, perder poder. Por muito pequena que seja a quintinha onde se manda, a capacidade de prejudicar ou beneficiar alguém é um motivador tão ou mais forte do que o dinheiro.

Saber viver II

O segredo de se sobreviver a uma dor específica é dilui-la noutra mais vasta, mais perene.

Saber viver

Saber nadar na piscina da dor sem nela se afogar, nem disso extrair prazer - deve ser a este delicado e complexo exercício que se chama "saber viver".

Ultraliberalismo

Milhões de cidadãos investem, todas as semanas, no Euromilhões sem qualquer apoio do Estado. Está mal.

Um segredo avassalador

Fui ver "O Segredo dos seus Olhos". O filme é avassalador. Reduzi-lo a uma letra que transforma, ao fim de duas vidas, "tenho medo" em "amo-te" é muito redutor - e o melhor resumo.

Águas

As águas dos grandes portos são todas iguais: densas, sujas, oleosas e esverdeadas - excepto quando chove, como hoje, em que ficam cinzentas.

22.7.10

Amizade, nostalgia

Talvez no fundo a nostalgia seja o melhor pilar de uma velha amizade; uma vez aquela ida esvai-se esta.

Justa causa

Quanta dor, quantos dramas se evitariam, se às relações amorosas se aplicasse o princípio laboral do despedimento com "justa causa".

Sabores, liberdade

A liberdade tem, muitas vezes, um sabor amargo; mas é melhor esse sabor do que o veneno da falta dela.

Fazer pela vida

Mais vale uma vida de merda do que uma vidinha.

16.7.10

Inesquecível

Alguém para uma pequena travessia do Atlântico em Setembro? Catamarã novo, viagem à antiga, de perto de Fortaleza para Lisboa sem escala (excepto se for absolutamente necessário).

3.000 milhas náuticas à vela (eu bem disse que era pequena: se não fosse, seriam 4.000'). Uma experiência única para quem quiser aprender - a minha tentação pedagógica é incontrolável - ou viver uma experiência inesquecível por um preço mais do que razoável.

Contactos, pedidos de informações, datas e outras coisas menos importantes, como sempre, Lserpa@amaromar.com.

15.7.10

Todos

"Todos com Eleutério"

Redifusão

Alfabeto é o nome que sé dá a um líder na Linha de Cascais.

(10/12/2007)

14.7.10

Nem tudo está perdido

O Mal Amanhado deixou-se de italianices e voltou a ser um restaurante português; e o Porto de Abrigo está cada vez melhor.

Mal Amanhado, rua da Alegria 54 (ou lá perto). Fecha aos domingos e é esplêndido quando está aberto.

13.7.10

Saudades

Uma saudade ligeira, quase nada, mal se nota, não dói sequer; de um tempo de que mal me lembro, quase não existiu, não o vivi sequer.

Pesadelo

Os senhores do IPTM que tratam de embarcações de recreio não percebem rigorosamente nada (ou percebem muito pouco, vá lá) de embarcações de recreio; os senhores do Turismo de Portugal que tratam de turismo náutico idem; os da APL, idem ibidem. Parece um pesadelo, não parece? E dá origem a um, burocrático. Porque o problema não está só nas leis, péssimas; está tambem nas pessoas que as aplicam.

A questão não é essa. É: não seria tempo de começarem a colocar nesses lugares pessoas com um mínimo de conhecimentos sobre a área que supervisam?

Não há muitos no nosso país, eu sei. Mas há alguns (eu não estou disponível, obrigado); alternativamente, os que lá estão e não sabem poderiam, talvez, pensar que têm uma capacidade de aprendizagem pelo menos igual à média e - tremo de felicidade só de o pensar - utilizá-la.

Luso-tragédia

Este idiota estaria muito melhor no PS. Ou então está bem neste PSD.

"Tribunal Administrativo condenou Câmara de Gaia a pagar 22,6 milhões à Cimpor"

Moto continuo


Pergunto-me quantos artigos se poderiam intitular "O mundo mágico dos socialistas"; ou: "O mundo voodoo dos socialistas"; ou: "O pensamento mágico está vivo e de saúde"; ou: "O síndroma de Peter Pan volta a atacar"?

PS - eu não sou economista. Muito melhor é ler o comentário de JCD ao post.

Tentação

A infelicidade é totalitária; uma tentação permanente, irresistível.

12.7.10

Vírgula

No outro dia esqueci-me de uma vírgula; não sei onde a deixei. Um esquecimento que me ia dando cabo da vida: a senhora da repartição nem para mim olhou - não aceitou o requerimento; a do Instituto disse - um mês depois - que o papel era inválido; o polícia perguntou-me se lhe estava a faltar a respeito.

Blabla

Escrever à mão: "...material contra material"; "o nosso corpo a exprimir-se..." Não retive todas, eram muitas.

Bastava-lhe ter dito que devíamos escrever no computador como se estivéssemos a escrever à mão: evita muitas baboseiras, muitas palavras a mais. E falar, claro.

11.7.10

Azar e depois

Passei pelo Rossio e pensei "Azar": há mais espanhóis por cá do que holandeses. Mas em casa não se ouvem buzinas, nem se vêem gajas feias com bandeiras de Espanha a fazer de xaile: volto à habitual atenção ao futebol. 

9.7.10

Fortunex

"Audax e 1º Brevet homologado pelo Audax Club Parisien em Portugal"

Playboy

Dizem que a Playboy vai fechar por ter posto na capa Cristo na cama com uma senhora de mamas à mostra. É-me relativamente indiferente com quem é que eles mostram Cristo, e na Playboy não era de esperar que a senhora as tivesse tapadas. Mas uma capa daquela qualidade merecia fecho imediato, o inferno dos designers para quem a imaginou e o dos editores para quem a autorizou.

Ele há coisas com piada

8.7.10

O tempora, o mores; ou: surdez

O senhor diz "especialista em vários assuntos" e eu interpreto "especialista em vagos assuntos". Pouco depois a senhora dos gelados pergunta-me "quer cone?"

É bom ser surdo.

Adivinha (fácil)

O Turismo de Portugal (TdeP) é o organismo público que, no nosso país, supervisiona o sector do Turismo e a aplicação da respectiva legislação. Para se abrir uma agência de viagens a lei exige uma caução de 250,000 euros - exigência essa perfeitamente justificada, como se vê agora (e se viu muitas vezes no passado com muitas outras agências) pelo caso da Marsans.

Para abrir uma empresa da Actividades Marítimo-Turísticas (AM-T) é necessário que as embarcações que praticam essas actividades tenham um seguro de acidentes pessoais e outro de responsabilidade civil; seguros esses mais do que justificados, um acidente a bordo é sempre possível, por raro que seja. Até aqui tudo claro como água da montanha.

Poder-se-ia pensar que o facto de as embarcações terem esses seguros seria suficiente para o fim em vista, isto é, proteger os passageiros das consequências financeiras de um possível acidente a bordo durante um passeio. Não é: a mesma lei requer ainda que as empresas exploradoras dessas embarcações tenham exactamente os mesmos seguros - responsabilidade civil e acidentes pessoais para os acidentes a bordo.

No caso de haver várias empresas a explorar uma mesma embarcação, a lei exige que cada uma delas tenha um seguro de responsabilidade civil, e outro de acidentes pessoais para a mesma coisa, acidentes a bordo.

Isto é: um passageiro que embarque numa embarcação de AM-T tem no mínimo dois seguros a cobrir os possíveis acidentes de que pode ser vítima (e a embarcação dois seguros de responsabilidade civil). E até pode ter três se o armador (dono) da embarcação resolver ter o direito de fazer a exploração comercial e ter, simultaneamente, uma empresa terceira a fazê-la: os da embarcação, os do dono da embarcação e os da agência através da qual os clientes chegaram a bordo.

A lei requer? Talvez não. Há um artigo na lei que prevê especificamente uma exclusão de seguros repetidos, mas esse artigo menciona apenas os "transportadores", e não os "armadores". Claro que, por analogia, se poderia decidir que aquilo que se aplica a um "transportador" se aplica a um armador; os passageiros continuariam seguros - em caso de acidente as seguradoras só pagam uma vez, não pagam duas nem três. Além de que aquilo que se aplica a um transportador (rodoviário, entre outros) se pode por maioria de razão aplicar a um "transportador" marítimo - há infinitamente menos acidentes com barcos do que com carros. Mas isso seria demasiado simples e, sobretudo, não teria impacto nenhum para além de aliviar a estrutura de custos das empresas AM-T.

Os passageiros continuariam seguros, e os armadores e agências que exploram as embarcações pagariam apenas uma vez e não duas, ou três, vezes os seguros - os quais, repito, são mais do que legítimos.

Ou seja: temos aqui duas legislações - uma perfeitamente adequada e legítima e que serve para defender os interesses dos clientes; outra, grotesca, cujos únicos - repito únicos - beneficiários são as seguradoras.

Adivinhem qual delas é o TdeP mais implacável a aplicar.

Adenda: há um erro factual neste post: a lei exige uma caução que pode variar entre 25 mil e 250 mil euros. O valor da caução é uma percentagem do valor das vendas de packages próprios, e no caso da Marsans foi definido tendo por base informação fornecida pelo TOC da empresa.

Não quero entrar num debate fastidioso e cujo lugar não seria, de qualquer forma, aqui; mas o fundamental do post continua válido: é um absurdo exigir mais de um seguro para o que quer que seja.

7.7.10

Intrigante

Então, assim quem é que defende o interesse nacional?

"Estado abdica de "golden shares" nas novas privatizações"

Prazer, dor

Opor um prazer a uma dor, e esperar para ver qual ganha: não há maior suspense.

Aviso aos depressivos

É a dor mais nobre. A pior, ignominiosa, é a física: deixa-se ver.

Mais: dá-se a ver.

Um mau baterista

Nunca tentou falhar um tempo.

3.7.10

Tremens, delirium

Não era isso que te queria dizer. Era que. Ou. Pouco importa. Desaguei num bar de rock, do qual gosto porque tem boa música e não tem clientela; não posso dizer-te mais nada, pois não?, excepto que. Hoje no metro vi uma miúda a subir as escadas, como eu - no Rato, quero dizer. Subiu-as todas, mas eu apanhei-a. Depois ela ultrapassou-me na rua da Politécnica, mas isso já não conta. Tinha menos 30 anos do que eu. Pouca gente o faz, muito menos uma miúda. Preocupada - não sei se com o peso, se com os exames. No outro cais (mas isto foi antes) estava um senhor muito circunspecto, rosto fechado, corpo hirto, congelado. Tinha uma gravata encarnada, que fazia no meio de tanto gelo pensar no farol de Sta. Marta numa noite de falha de electricidade.

Se isto continua assim vou acabar por gostar do bar. Não entra vivalma, e a música é boa. Não sei como se chama. Há uma cliente, noutra mesa; talvez seja gira. Deixei de as classificar em "giras" e "não giras" (não há mulheres feias). Agora é "dão-me vontade de" ou "não me dão vontade de". A esmagadora maioria não dá (o esmagado sou eu, claro). Não sei se por causa delas se das idades, a minha e as outras. Apareceu há muito tempo, este eixo de clivagem; mas quando começou a maioria estava do bom lado, não estava no grupo do "não". Agora está. Não sou eu que faço os grupos, fazem-se a si próprios.

Não gosto de ilusões: prefiro uma realidade má a uma mentira boa (fácil: a realidade é sempre má). Um "não" dito a tempo e horas ao não-dito (bullshit: é melhor um "sim" alto e claro). Numa esquina, se for possível. É uma seca, isto dos "não" e dos "sim". Nunca saberemos para onde vão, de onde vêm. Não se entra em amor como nas ordens.

Por vezes olho para a porta e vejo pessoas. É raro. Mas para onde quer que olhe só te vejo a ti. Isto deve querer dizer alguma coisa. Mesmo que eu não saiba dizê-lo.

2.7.10

Vento, tu

O vento é a coisa mais abençoada do mundo, a seguir a ti.

Neo neo-liberalismo

Atenção: o monstro neo-liberal está a chegar.

"PSD fecha a porta à liberalização dos despedimentos"

(Sobre este tema, mais e melhor aqui.)

Primários

Antigamente havia a figura do anti-comunista primário. Ao ler este post, pergunto-me se não vamos em breve ser obrigados a criar a do anti-socialista primário. A razão é a mesma: não há socialistas complexos. Ou talvez haja, mas são cada vez menos e cada vez mais velhos.

Um país rico

A CML tem duas casas de espectáculo na Baixa - o S. Jorge e o Odéon. O S. Jorge é utilizado de vez em quando; o Odéon está no estado em que está - lastimável. A CML, magnífica gestora do dinheiro dos seus cidadãos, pretende agora deitar abaixo um teatro no Parque Mayer e lá construir um novo. Eu não sei se sou eu que não estou a ver bem o filme, ou se é a CML que devia mudar-se mais para os lados da Avenida do Brasil.

"Câmara quer demolir Teatro Maria Vitória"

Interesse nacional

Interesse nacional seria a PT ser comprada por uma empresa que funcionasse como deve ser e não servisse para estacionar Rui Pedros et al. Viesse ela de onde viesse.

1.7.10

Medo

Uma mulher é uma coisa que mete medo, quando é mulher, porque faz de nós homens. E quando se é jovem esse momento assusta. Depois é bom.

Razões

O senhor até pode dar as razões todas que lhe apetece; são legítimas, da primeira à última (e desnecessárias, mas isso é outra história). Não venha é chatear-nos mais com essa história dos "centros de decisão nacional".