12.7.11

Liberdades assimétricas

Hoje fiquei a saber que um livreiro de Barcelona, filo-nazi, está na prisão por vender livros que defendem as suas teses.

Acho muito bem: se ele quer ser diferente, defender ideias abstrusas e criminosas e não ir para a prisão podia pertencer a uma banda terrorista de esquerda, por exemplo. Teria meio mundo a defendê-lo, e o pior que lhe aconteceria era estar exilado no Brasil, coitado. Ou dizer que Staline foi um homem bom e Lenine um santo; defender Mao e Henver Hoxha; dizer que Pol Pot foi um infeliz desvio cheio de boas intenções - estaria hoje em liberdade. Agora defender Hitler, credo, isso é pecado mortal, para os religiosos que acham a igreja católica um um antro de facínoras (por exemplo).

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