13.3.18

Pistas, desnorte e outros assuntos igualmente importantes

O sake vai bem com banana e o café com sake.

Mentira sim, mas qual delas: a banana ou o café? Pista: o café não tem cardamoma e o sake sabe a banana. Pista: hierbas secas con una piedra de hielo, porfa.

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Já alguma vez viram uma agulha demasiado compensada à procura do Norte (ia dizer descanso: ter um Norte é um descanso)?

Anda de um lado para o outro da linha, frenética, quase simetricamente (a cada vez vai um pouco menos longe, mas vê-se mal à desarmada vista).

Oscila por assim dizer em torno de um eixo que só ela vê, só ela sente. Como se, imagina, eu oscilasse em torno de uma senhora para quem alguém no interior da esfera tivesse decidido eu devia orientar-me. Como se amar e Norte se pudessem conjugar juntos, quando é do conhecimento geral que amar e desnorte são um par indestronável da por assim dizer vida.

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Sendo desnorte muito mais do que ausência de Norte, muito para lá, um francês diria au delà e um inglês beyond.

"Tu és o meu desnorte".

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Bom. Temos uma pista, um Norte e um desnorte. Temos um porto que é uma seca e um sono que faz birra e diz: "sozinho? Nem pensar" (eu digo-lhe "Não estás sozinho, idiota" mas ele é como os bancos, só com garantias reais, palpáveis e tangíveis).

Vou para o Sul do Norte. Antes isso que um desnorte sem Sul.

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