12.2.19

Um desejo chamado tempo

Que se lixe o tempo, que se lixe o rio que por ele corre sem margens. O tempo é o rio e ambos não passam de uma insuficiente cópia do desejo, onde desaguamos cada dia ao nascer, cada noite quando chega: tu em mim e eu em ti, sem margens nem para dúvidas nem para mais nada. Somos um rio sem limites que se espraia pelo tempo.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.