Deixo que seja a noite. É domingo, dir-me-ás. Está tudo fechado, não tens a bicicleta contigo, terás de ir a pé ou de táxi. Para onde? Lado nenhum. Ou seja: mergulho em ti, nesta tua presença que apesar de ausência é presença.
Não sei que alquimia transforma ausência em presença, não sei que dor me faz sentir-te a meu lado estando tu tão longe, ignoro o que me tira o sono tendo eu tão pouca vontade de dormir.
A tua ausência preenche este espaço. Qual espaço?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.