A linha que separa a loucura da estupidez é muito fina, quase invisível. Aquele tipo é louco, ouve-se muitas vezes dizer, quando na verdade aquele tipo é simplesmente estúpido. Isto acontece porque loucura e estupidez são dois ramos da mesma árvore: a irracionalidade. Não ser capaz de usar a Razão ou não a ter de todo.
Infelizmente, a estupidez é mais frequente do que a loucura e eu sou melhor a lidar com esta do que com aquela. Duas infelicidades. Juntas não fazem uma felicidade, contrariamente ao que os meus amigos da álgebra poderiam ser levados a pensar.
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Ao contrário do amor, que se alimenta de duas felicidades. E as alimenta, louvado seja.
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Amor esse que tem sobre a Razão o efeito que os halteres têm sobre os bíceps dos atletas (enfim, pelo menos sobre uma que eu conheço).
Amor esse que tem sobre a Razão o efeito que os halteres têm sobre os bíceps dos atletas (enfim, pelo menos sobre uma que eu conheço).
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Dias felizes com uma sombra poderia ser o título destes dias. A sombra chama-se P., como não podia deixar de ser. Felizmente Caminha (aonde de resto agora chove copiosamente) tem sol dia e noite. Ou um particular e local alinhamento de astros, que apontam todos na boa direcção.
Enfim, os que interessam.
Enfim, os que interessam.
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Só lamento a total ausência de leitura. Vá lá, pelo menos continuo a comprar livros. Poderei lê-los na pirâmide.
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Para a série Conselhos às novas gerações:
De dia, amor e gratidão não devem andar juntos. São diferentes e passam o tempo a querelar-se.
À noite convém equilibrar entusiasmo e técnica.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.