No comboio de regresso a Lisboa. Ao fim e ao cabo as greves acabaram por me correr bem, apesar de dois ou três incidentes menores. O sistema de transporte de bicicletas é repugnante, os revisores são uma simpatia, o comboio está a horas, o wifi continua a não funcionar. Tudo está bem quando acaba bem e se bem não possa dizer ainda que tudo acabou, posso pelo menos dizer como o outro: até aqui tudo bem.
O olho esquerdo vai precisar de outra intervenção. Tenho a impressão de que se instalou uma espécie de competição entre ele e o médico. Uma teima, género “O mar bate no olho e quem se fode é o Luisinho”. Consolo-me sabendo que dessa vez poderei ficar mais tempo no Porto, ver os amigos, passear.
Esta do passear merece um bemol: de Campanhã para a Foz o passeio é glorioso; da Foz para a Campanhã é-o bastante menos. A questão não sendo as subidas – não são assim tantas nem tão íngremes – nem os pisos. O pior são as as ruas estreitas, os trajectos sinuosos (e incompreensíveis, acrescentaria se quisesse arreliar os meus amigos do Porto), o trânsito que vem de todo o lado menos de onde se espera.
Fiz duas ou três fotografias mas acho que ficaram boas.
E é tudo. A única coisa que faz falta é avisar o sono.
ADENDA - Seria injusto não acrescentar que tanto à ida como à vinda os wifi acabaram por funcionar. Bastou um pedido aos revisores para fazerem um reset.