20.8.20

Conversas de vida e cama

Eu sei. Esta diferença entre a cama e a vida tem sido muito mal abordada. "Quero-te na minha vida, não na minha cama" talvez sirva para engatar miúdas feias da faculdade de Filosofia, Química ou Literatura Céltica. Para engatar mulheres normais acima dos quarenta e cinco anos não funciona, pela razão simples que de vida estão elas fartas.

É preciso encontrar um argumento a meio caminho. "Se vieres para a minha cama esta noite convido-te para a vida". Hummm... Não me cheira. "Se prometeres que te marimbas para a minha vida abro-te a porta da minha cama. Mas só esta noite." ... Não me parece que resulte. É preciso dissociar as duas entidades: cama é cama e vida vida. O resto é conversa de iraoku, como se diz no marinha japonesa.  "Ó quida, olhe, vamos a isso? O dia está tão bonito, não acha?'

Como é que se diz "quida" em japonês?

E "quer um lugar na minha vida?" 

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