13.10.11

Feliz engano

Não ouvi o discurso mas tenho lido as reacções, e vi excertos aqui. Há duas ou três coisas que não percebo - porque é que, por exemplo, o Estado "aumentou" o horário de trabalho do sector privado e não se limitou a dizer que não tem nada a ver com isso (assim até poderia eventualmente devolver aos sindicatos a sua função original, que era defender os trabalhadores, e não defender agendas políticas); ou porque não criou mecanismos para mandar para casa os funcionários públicos que estão a mais, em vez de cortar subsídios a todos, sejam ou não úteis) - mas de uma maneira geral parece-me que me enganei, quando pensava que Pedro Passos Coelho não ia lá.

Vai, creio que sim, e que me enganei, seja Deus louvado.

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