12.9.13

Maçãs

Um inventor esgrouviado entra no escritório de patentes e diz ao funcionário que o atende:
- Quero patentear esta maçã! Quero patentear esta maçã!
- Mas eu não posso patentear uma maçã.
- Homem, prove-a, prove-a - retorque o inventor, cada vez mais excitado.
O funcionário prova a maçã.
- Mas isto sabe a maçã.
- Volte-a, volte-a.
- Humm, sabe a morango.
- Aí está! Sabe a morango. Quero patenteá-la.
- Não posso. Tanto a maçã como o morango são sabores naturais, não podem ser patenteados.
O inventor está desesperado. Tenta argumentar, mas o funcionário das patentes é inflexível. Não pode patentear uma maçã, tenha metade dela o gosto de morango. Finalmente o inventor resigna-se a explicar ao funcionário que aquela maçã não passa do primeiro passo de um grandioso projecto: fazer uma maçã com gosto a sexo de mulher.
- Você já imaginou? Vou ficar rico. Uma maçã com gosto a sexo de mulher. Se você me patentear esta, dou-lhe metade do que ganhar com a outra.
O funcionário deixa-se convencer e patenteia a maçã. Seis meses depois o inventor entra no escritório de patentes, ainda mais excitado, e diz ao funcionário:
- Consegui. Consegui. Prove-a.
O homem prova a maçã, faz uma careta horrível, e diz:
- Mas isto sabe a merda!
- Volte-a, volte-a!

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