2.11.17

Meio Mezze

Vim almoçar ao Mezze Mezze. Primeira constatação (passem-me o detestável galicismo): está cheio a abarrotar. Para um povo que há uma dúzia de anos considerava exótico tudo o que viesse de para lá do Guadiana e achava intragável o que não viesse de França o português aderiu com uma velocidade tão surpreendente e estonteante como tardia à comida do mundo, passem-me o transplante. Segundo ponto: é caro pra burro. Terceiro: das três coisas que provei prefiro a versão libanesa: falafel, tabouleh e kibbeh. A gastronomia libanesa continua a ser a minha favorita no Mediterrâneo. Isto dito: não sei até que ponto o que comi aqui é "sírio" ou uma interpretação pessoal da cozinha síria. Quarto: o senhor que me serve não sabe o que é raki. Arak. Experimento todas as pronúncias possíveis. Não sabe. Com que raki de idade veio o homem para Portugal? (Fui à net e mostrei-lhe o telefone. Identificou finalmente a coisa. Não tem. De qualquer forma é parecido com o Assad. Pata que o pôs.)

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