10.2.18

Disparates, spaghetti e salsichas

Escrever disparates, muitos, reflexo do violentíssimo Inverno que não tem maneira de parar de começar, parece que começou agora e vai durar para sempre, não vai acabar nunca, isto é Inverno em tudo quanto é sítio, lá fora e cá dentro e assim como não ter vontade de dizer disparates uns a seguir aos outros, fazer troça do sacana, pôr as mãos espetadas no nariz, polegar primeiro e os dedos esticados e abertos como quando éramos putos, língua de fora, quem chama é quem é, pata que o pôs mai-lo frio e os ouvidos e a falta de guito e o polaco que não há maneira de dizer nada, safa-se a Amália e a bolognese que não é bolognese, é feita com carne de salsicha, tem outro nome mas por mais que não puxe pela memória estou-me nas tintas para o nome do prato (não estou, fui procurar no Google: spaghetti alla salsiccia, mas não era este que eu tinha cá no recanto das alembranças), isto nem os disparates saem correctos, mais valia limpar as mãos à parede e estar quedo.

Enfim, o molho parece que não vai ficar mau de todo, ao menos isso. Não safa o Inverno mas aligeira o jantar.

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