23.8.18

Diário de Bordos - Palma, Mallorca, Baleares, Espanha, 23-08-2018

Cheguei a casa exausto, essa é que é essa. Se a tensão, o esforço intelectual, a concentração  - enfim, aquel conjunto irregular e desigual de coisas às quais todas juntas chamamos pensar - fizesse emagrecer hoje estaria mais magro do que a rapariga da cafetaria do Clube, coitada, faz uma espinha de peixe parecer obesa. Felizmente pensar só provoca sono, dá asas se o voo for em direcção ao sofá ou à cama. Foi o que fiz mal cheguei a casa: abri a porta e o sofá aspirou-me de tal maneira que não andei um único dos cinco metros que o separam da entrada.

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Não olhei sequer para o computador, que o técnico da Dell deixou como novo. Quando penso nos horrores que passei com a Asus e comparo as duas marcas apetece-me dar um tiro (não sei se em mim se na Asus. Que se lixe o tiro).

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Outro exemplo de serviço: Musto. Mandaram-me uma mochila nova, não querem sequer que lhes mande a "velha" (entre aspas porque tem dois meses).

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Já o parvalhão do H. recusa-se a dar-me uma garantia sobre a colocação da quilha. De certa forma percebo-o: com oito milímetros de folga em cada perno é impossível. Mas estou-lhe com uma raiva tal que não me apetece nada percebê-lo. É daqueles gajos que consegue transformar "Bom dia" num conflito. Se Deus quiser amanhã estou livre dele.

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É de mais ou menos assim que os dias são feitos: uns  mais, outros menos, todos assim. Benditos sejam.

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